[144] Jesus ERA fariseu (ou um simpatizante dos fariseus)
Qual a conexão entre Jesus e o judaísmo rabínico? De que modo Jesus se relacionaria com a tradição oral discutida e transmitida pelos rabinos clássicos (parte dos quais contemporâneos ou anteriores a Jesus) que foi posta por escrito na Mishná e na Guemará (formando o Talmude) e nos Midrashim?
No meio cristão fundamentalista, é comum imaginar que Jesus se opunha ao judaísmo de sua época, que seria uma ‘deturpação’ do verdadeiro ensino da Bíblia Hebraica justamente por conta dessas tradições orais. Tais tradições orais seriam herdeiras daquelas dos fariseus. Daí concluem que Jesus seria um opositor ao judaísmo rabínico, como incorporado no Talmude.
Mas e se eu te dissesse que talvez Jesus ao invés de ser inimigo dos fariseus, FOSSE um fariseu? Parece difícil acreditar? Mas o fato é que, se Jesus não fosse fariseu, ele no mínimo estava bem próximo deles em prática e raciocínio, ao ponto que ele passa boa parte do tempo conversando com eles. Sim, essa conversa toma a forma de ‘discussões’ e ‘discordâncias’, mas se você olhar o Talmude verá que isso é o NORMAL para os sábios da época. Não implica em hostilidade.
O fato de que Jesus era no mínimo simpatizante dos fariseus é MUITO BEM ACEITO pela pesquisa histórica contemporânea. Por exemplo:
“Flusser, por exemplo, considera a maior parte das discussões de Jesus com os fariseus como algo restrito ao âmbito farisaico. É possível demonstrar que a posição de Jesus nesses debates coaduna-se com a posição conhecida dos fariseus no tocante a essas mesmas questões. […] É verdade, argumenta Montefiore, que a maior parte dos ditos de Jesus, quando tomados isoladamente, encontram paralelo no imenso corpo de textos dos talmudes e da Mixná. […] Talvez seja cedo demais para traçar um quadro definitivo da posição exata de Jesus com respeito às elites dominantes de então, dado que a imagem desta continua ainda muito fluida. É provável que ele estivesse mais próximo dos fariseus que dos adeptos de Qumran” (SKARSAUNE, 2004, p. 137–139)
“A maior proximidade existe, sem dúvida, entre Jesus e os fariseus. Sua crítica de Jesus mostra que eles o avalia com critérios especiais — como se ele fosse um mestre próximo a eles.” (THEISSEN & MERZ, 2002, p. 162)
“Embora não fosse fariseu, era bem próximo dos fariseus da escola de Hillel, que pregavam o amor, tendo Jesus aperfeiçoado esse caminho” (FLUSSER, 1998, p. 92; edição brasileira 2019)
Jesus se opunha sim a um tipo de judaísmo da época. Não por coincidência, o mesmo judaísmo a que os fariseus se opunham: o dos saduceus, uma elite da Judéia ligada à classe sacerdotal e ao Império Romano. A classe sacerdotal ligada ao Templo em Jerusalém estava profundamente comprometida com Roma, ao ponto que os Sumo-Sacerdotes eram apontados por Roma. E essa elite saducéia entendia que mesmo assim a correta interpretação da Torá era uma prerrogativa sacerdotal, da linhagem das famílias dos cohanim. Por isso rejeitavam a tradição oral debatida pelos fariseus, em prol de uma leitura que se pretendia ‘literal’ da Torá.
Ou seja, a questão da tradição oral farisaica não foi uma maneira de ‘oprimir’ os judeus como muitos cristãos foram levados a pensar, mas a rejeição dessa tradição pelos saduceus de fato tinha por objetivo legitimar o domínio de uma casta sacerdotal em grande medida comprometida ao Império opressor (’em grande medida’ porque alguns sacerdotes eram fariseus).
Os fariseus eram um partido ‘do povo’, mais próximo do povo, e que defendia que nenhuma casta de judeus (mesmo as sagradas linhagens dos cohanim) poderia monopolizar a interpretação da Torá. Ao contrário, mesmo que o sacerdócio fosse uma prerrogativa legítima de certas famílias (como a própria Torá estabelecera), o estudo da Torá fora dado a todo judeu. Mesmo a família mais humilde de judeus poderia ter acesso à Torá (e muitos dos sábios rabínicos eram, como Jesus, de origem humilde). A Torá não era apenas um texto fixo para os sacerdotes decidirem o que está ou não lá, mas sim uma discussão viva (oral!) entre professores e aprendizes.
Por fim, também outro partido se opunha aos saduceus (enquanto curiosamente representem uma forma de zadoquismo mais purista na questão sacerdotal): os essênios. E é inegável que Jesus também estivesse próximo de questões essênias, especialmente por sua imersão na apocalíptica judaica.
Os essênios consideravam que o sacerdócio tinha se tornado tão corrompido que o culto feito no Templo tinha se tornado inteiramente ilegítimo. Nisso contrastavam aos fariseus que ainda validavam o culto no Templo mesmo que a governança sacerdotal estivesse comprometida pela elite saducéia e Roma.
A resposta essênia a isso era abandonar completamente esse circuito do Templo e formar comunidades próprias (como a de Qmram, com cohanim zadoquitas dissidentes), praticando ascetismo e esperando uma guerra iminente seja literal ou simbólica que iria pôr fim à opressão e restituir o sacerdócio legítimo. Daí o peso da apocalíptica judaica, que era mais intenso entre eles do que nos demais grupos (mas os fariseus também foram influenciados pela apocalíptica).
Jesus foi influenciado por questões caras aos fariseus e aos essênios. Mas sem entrar no mérito das proporções exatas dessas influências, o fato de que Jesus legitimava a tradição oral é algo que é possível observar nos Evangelhos, em grau maior ou menor dependendo do evangelho em questão. Mais especialmente isso se mostra nos Evangelhos Sinóticos — Marcos, Mateus e Lucas — que são os mais importantes de longe para uma reconstrução histórica sobre Jesus (veja o post [143] para o porquê disso). Então nesse sentido vemos:
a) Os rabinos (‘fariseus’) devem ser seguidos, porque são sucessores legítimos de Moisés na cadeia de transmissão de ensinamentos:
“Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem” (Mateus 23:1–3)
b) Jesus fala coisas que implicam que muitos fariseus são de fato homens justos, e não pecadores necessitando de arrependimento, sendo sua crítica mais voltada à falta de receptividade para com aqueles que se desviaram:
“E Chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.
E ele lhes propôs esta parábola, dizendo:
Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha a achá-la?
E achando-a, a põe sobre os seus ombros, jubiloso;
E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” (Lucas 15:1–7)
[Essa sequência culmina na parábola do Filho Pródigo, que muito fortemente implica que o filho pródigo são tais publicanos e pecadores, enquanto o filho obediente que se chateia com o pai receber bem o filho pródigo seriam os escribas e fariseus, o que pressupõe que estes são de fato obedientes à Torá]
c) Jesus constantemente jantava com os fariseus, conversava com eles, e eles o respeitavam e o reconheciam como um rabino como eles (isso nunca ocorre entre Jesus e os saduceus!):
“E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.” (Lucas 7:36)
“E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão [um fariseu], uma coisa tenho a dizer-te. E ele [o fariseu] disse: Dize-a, Mestre.” (Lucas 7:40)
“E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus” (João 3:1,2)
“José de Arimatéia, membro de destaque do Sinédrio, que também esperava o Reino de Deus, dirigiu-se corajosamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus.” (Marcos 15:43)
“E eis que havia certo homem, chamado José, natural de Arimatéia, uma cidade da Judéia, e membro do Sinédrio, que era bom e justo.” (Lucas 23:50)
“E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele; e que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
E Jesus, vendo que [o escriba] havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus” (Marcos 12:32–34)
“Naquele mesmo dia chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai, e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te.” (Lucas 13:31)
d) Jesus cumpria Chanuká, uma festa judaica cuja instituição é via tradição, não pela Bíblia:
“E em Jerusalém havia a festa da dedicação [isto é, Chanuká], e era inverno. E Jesus andava passeando no templo, no alpendre de Salomão.” (João 10:22,23)
e) Jesus discutia questões de Lei Judaica num estilo similar ao que vemos no Talmude, inclusive entrando em tópicos clássicos de discussão como o divórcio e a observância do Shabat. Vemos que Jesus é apresentado como entendendo mais da Lei Judaica do que alguns fariseus com quem se encontrava, pressupondo uma similaridade de métodos e raciocínio (veja uma análise elucidativa em Basser, 2003, p. 77–100):
“E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.
Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes?
Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?
Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo.
Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.” (Mateus 12:2–7)
“E aconteceu que, passados três dias, o acharam [o menino Jesus com 12 anos] no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.” (Lucas 2:46,47)
f) A questão do maior mandamento da Lei ser o amor ao próximo faz parte da tradição talmúdica, sendo que um dos sábios mais importantes da tradição judaica e anterior ao próprio Jesus, de nome Hilel, já havia dito isso:
“Não faça aos outros o que não quer que façam a você. Aí está toda a Torá. O resto é interpretação. Vai e estude.” (Shabbat 31a)
g) Jesus era um fiel observante da Lei Judaica/Jurisprudência Judaica, entendendo que sua validade para o povo judeu seria permanente, e nada perderia vigor até que tudo se cumprisse (isto é, a era messiânica com a paz mundial etc. se tornasse realidade):
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido.
Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5:17–20)
h) Jesus pressupõe a validade da Halacha (Jurisprudência Judaica) para questões civis entre os judeus e questões religiosas envolvendo o Templo e o sacerdócio:
“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do geennan [guehinom]. Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” (Mateus 5:21–24)
“E, tendo ele [Jesus] dito isto, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo. E, advertindo-o severamente, logo o despediu. E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.” (Marcos 1:42–44)
Se quiser saber um pouco mais de como ver Jesus à luz do judaísmo explicado de forma bem acessível veja esse vídeo de Theo Hotz, ou esse vídeo do Rabino Dudu, ou esse artigo do rabino Henry Sobel. Essa tabela comparando ditos de Jesus com ditos de sábios na Mishná também pode ser interessante. No resumo do resumo, Jesus era um rabino focado num movimento de Teshuvá (arrependimento/retorno) como preparação para a eclosão iminente do Reino de Deus.
Agora, o leitor ainda pode estar com a suspeita: Jesus não chama os fariseus de “hipócritas”? Sim, isso ocorre, mas, como o leitor já pode concluir a partir de tudo que foi falado acima, isso era uma crítica interna ao movimento, por um “insider”, e não significa uma rejeição ao movimento farisaíco, nem mesmo uma condenação de todos os fariseus (mas sim de fariseus específicos).
De igual modo, dentro do judaísmo rabínico, o Talmude também traz uma crítica bem severa à hipocrisia de certos fariseus, que é bem alinhada com essa crítica anterior de Jesus. Veja:
“[na Mishná:] E aqueles que machucam-se [com falsa] abstinência [perushin; os fariseus] [destróem o mundo]. Os Sábios ensinaram: há sete [pseudo-]justos: os justos de Schechem, os justos [auto-]flagelantes, os justos sangrantes, os justos [como] pilões, os justos [que dizem] ‘qual minha obrigação e eu a realizarei’, justos por amor, justos por medo.
[a Guemará explica:] Justos de Schechem; esse é quem realiza a ação de Shechem [moradores dessa cidade concordaram em se circundar para obter ganho pessoal, então esses são os que se comportam corretamente para serem honrados]. Justos flagelantes; esse é quem machuca seu pé [anda lentamente deixando seu pé arrastar o chão numa tentativa de parecer humilde]. Justos sangrantes; Rav Nahman bar Yiytzhak diz [que] esse é quem deixa sangue contra os muros [porque bate sua cabeça nos muros ao andar com os olhos fechados]. Os justos [como-]pilões; Rabba bar Sheila diz [que esse é] quem [anda] curvado como o pilão [de um almofariz].
Dos justos [que dizem] ‘qual minha obrigação e eu a realizarei’. Não é isso virtuoso? Ao invés, [esse é] quem diz: ‘quais as obrigações adicionais sobre mim e eu as realizarei [indicando que ele satisfaz todos os preceitos, mas ainda assim busca obrigações adicionais].
Justos por amor [e] Justos por medo [isto é, os que realizam os preceitos por amor à recompensa ou por medo da punição]. Abaye e Raya dizem do Tanna [que transmitiu essa baraita]: Não ensine: Justos por amor [e] Justos por medo, pois Rav Yehuda diz que Rav diz: Uma pessoa deve sempre se engajar em Torá e mitzvot mesmo que não por elas mesmas mesmas [como fins em si mesmas], pois através [de fazer isso] não por elas mesmas, acabará vindo [a fazer isso] por elas mesmas.” (Sota 22b; tradução livre)
Na edição Noé do Talmude do Tratado Sota, o rabino Adin Steinsaltz (2015, p. 136) comenta aqui como os comentaristas judaicos entendem tais casos dos (pseudo-)justos ‘pilões’, sangrantes e flagelantes como envolvendo a preocupação excessiva com a pureza ritual, por exemplo, por evitar contato com as pessoas por sentir que todas são impuras comparativamente a ele (Ran). Outra opinião liga os flagelantes a pessoas que tentam andar de uma maneira específica para parecerem mais tementes a Deus (Meiri) e os ‘pilões’ à arrogância (Aruch). Deve-se destacar que os 2 últimos casos (justos por medo da punição e justos por amor da recompensa) são casos que não necessariamente seriam insinceros, mas os anteriores são todos exemplos de ‘piedade religiosa’ não-sincera.
Para finalizar, qual a relação entre os fariseus e o judaísmo rabínico da Mishná/Talmude? Existem duas posições na reconstrução histórica:
“A tese tradicional diz que dos diferentes partidos religiosos apenas o farisaísmo sobreviveu à guerra judaica e tornou-se a base do judaísmo rabínico. Os fariseus puderam superar a perda do templo teologicamente melhor que os outros grupos por causa dos seus pressupostos internos. Uma característica de sua piedade é uma ampliação da ideia sacerdotal de santidade para toda a vida. Assim, a identidade judaica tornou-se possível independentemente do templo. O estudo da Torá pôde tomar o lugar do culto sacrificial.
Uma visão alternativa afirma que nos textos rabínicos os fariseus aparecem apenas como um grupo ascético especial, mas nunca como o grupo de origem dos rabinos, sua antiga casa. Não há, portanto, nenhum testemunho para a tese de uma continuidade entre fariseus de antes de 70 d.C. e o movimento rabínico do período posterior a 70 d.C. O judaísmo após 70 d.C. tinha uma base mais ampla do que apenas os fariseus (P. Schäfer, Pharisäismus). Segundo H. Stegemann (Essener*, 361ss), os essênios sacerdotais também levaram sua herança para o movimento rabínico, o que explicaria o forte interesse dos rabinos no culto de Jerusalém (culto que já não existia).” (THEISSEN & MERZ, p. 161)
Independente de qual dessas hipóteses seja verdadeira, fica claro que a pregação do Jesus histórico tinha uma forte continuidade com o judaísmo rabínico, continuidade esta já espelhada em sua proximidade ao movimento farisaico.
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